quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Tipos de Sapatos- Parte II!


Escarpim ou Escarpim: o nome vem do diminutivo italiano para scarpa (sapato)- scarpino que, em português, segue a pronúncia do francês escarpin, ou seja, escarpan. O escarpin é um sapato feminino, leve, ligeiramente cavado na altura dos dedos e com salto. Sapato fechado, com salto médio ou alto e uma linha que se afina em direção ao bicos. Foi Christian Dior, ao propor uma volta ao feminino em 1947 para as roupas das mulheres, quem popularizou este formato clássico de sapatos. Escarpins de salto alto e fino, chamados de "Stilettos", fizeram a fama de muitas estrelas de cinema nos anos 50, como Marilyn Monroe. Fetiche total, sempre é reeditado com novos desenhos. Use com saias, tailleur, minissaia e calças em modelagens com bicos finos ou arredondados e saltos de cinco a doze centímetros grossos, ornamentais ou perigosamente finos. Use com meias cor da pele ou na cor do calçado. Modelagens arrojadas podem receber meias coloridas.
Sabrina: calçado estilo social com bico fino e salto médio, sucesso nos anos 50. O nome da modelagem vem do filme de Audrey Hepburn chamadoSabrina (1954), mas a modelagem foi criada por Chanel em 1920, aberto no calcanhar e com salto carretel. Para vestidos e saias estilo chique pelo meio do joelho, calças longas e curtas. Evite com shorts, saias muito curtas ou calças amplas (a modelagem é delicada).

Sandália: são os sapatos mais antigos e simples da história do vestuário. Desenvolvidos para proteger os pés em lugares de clima quente, nunca saiu de moda. Modelo especialmente utilizado no verão. Pesquisadores acreditam que a primeira sandália apareceu no Mediterrâneo por volta de 3.000 A.C. As pinturas egípcias também mostram escravos portando sandálias. Um dos exemplares mais antigos já descobertos é do Egito, feitas de papiros, apesar de nesta época já existirem as de madeira e couro. A americana Diana Vreeland, editora de moda de revistas americanas, como Vogue e Harper¿s Bazaar, já falecida, foi a primeira mulher a desnudar os pés no século XX. Ela conta em sua autobiografia DV, ter descoberto este tipo de sandálias em 1935 no Museu Erótico de Pompéia. As sandálias trazem este fetiche erótico, por isto são indicadas para a noite com saltos altos. São práticas para o dia e tem sempre um modelo adequado para cada tipo de pé. Só não favorece a quem os tem muito magros ou redondos. Podem ser usadas com meia cor da pele, meias sem dedos no verão e foscas coloridas na meia estação, mas o mais sexy é direto sobre a pele.

Sapatilha: calçados leves, com saltos baixos, originalmente usados por criadas no século XVIII. As elegantes parisienses adotaram em 1803 para dançar nos bailes. No final do século XIX, em verniz, sapatilhas freqüentavam a noite nos pés masculinos. Inspiradas nos sapatos de ballet, ganharam versão "boneca" nos anos vinte e são usadas até os anos 30 como sapatilhas de praia. Nos anos 50 se tornaram cult, parceiras das calças Capri, usadas por Audrey Hepburn e Brigitte Bardot. Ideal para calças longas e as curtas, bermudas e shorts. Permitidas também para saias longas e minissaias e até roupas de festa.
Peep toes: (do inglês peep significa "começar a aparecer" e toe significa "dedo"). São aqueles sapatos que deixam pelo menos um dedo de fora. Podem ser de salto alto ou médio.

Mocassim: os algonquinos, povos indígenas de algumas partes dos Estados Unidos e Canadá já usavam a palavra mokasin para referir-se a seus calçados de couro e, em inglês, a palavra moccasin é usada para denominar um tipo de calçado simples e baixo.
Os confeccionados pelos índios norte-americanos são calçados leves de couro, com parte superior e inferior costuradas à mão com pontos largos, sem salto, bastando enfiar o pé para calçá-los. Interpretações coloridas desses mocassins apaches, com enfeites e bordados de miçangas têm reaparecido continuamente na moda contemporânea. Já os modelos mais estruturados do século XX foram chamados de loafers pelos ingleses e americanos. Os chamados penny loafers, com uma tira com pequena abertura por cima da gáspea, receberam esse nome nos anos 50, quando os americanos costumavam guardar uma moeda de um penny nessa pequena fenda para possíveis pequenos gastos ao sair de casa. Os mocassins com bridões, lançados pela italiana Gucci na década de 1960 tornaram-se um clássico, foram produzidos com solados de couro ou borracha e têm sido copiados no mundo inteiro.
Mule: calçado do tipo chinelo, com salto e calcanhar descoberto usado desde o século XVI na França. As mules eram frágeis, confeccionadas em tecido e adotadas por homens e mulheres, sendo a distinção feita pelo pequeno salto presente nos modelos femininos. A partir do século XX, passaram a pertencer exclusivamente ao guarda-roupa das mulheres, tendo sido grande moda a partir de 199. As mules do início do século XXI foram fabricadas mos mais variados tipos de couro, saltos e bicos, servindo como complemento para inúmeros trajes, particularmente para as calças Capri, reeditadas no início da década de 2000. No Brasil, o exagero em relação aos bicos, extremamente pontudos foi depois compartilhado com versões de ponta quadrada.
Oxford: modelo de sapato de couro de amarrar. Os sapatos Oxford possuem vários tipos, sendo o brogue e o derby os mais conhecidos. O brogue originou-se na Irlanda como um calçado resistente para camponeses e, com o passar do tempo sofreu modificações, sofisticando-se e recebendo outros nomes. O Cap-toe Oxford ou Derby tem uma segunda camada de couro em sua ponta, podendo ou não apresentar pespontos ou perfurações.
Ainda que seja tentada uma precisão na descrição e definição dos modelos, é sabido que, tanto na Europa quanto no Brasil e nos Estados Unido, estes calçados possuem inúmeras variações de acordo com seus fabricantes.
Tamanco: calçado com solado em madeira, PVC ou cortiça, fabricado em inúmeras versões e modelos. Nos anos 50 e início dos anos 60, eram comuns os tamancos grosseiros, compostos por uma base em madeira e uma tira larga, por onde se passava o pé. Eram os tamancos de português, chamados dessa maneira por serem usados principalmente por porteiros de prédios, na sua maior parte, imigrantes e por trabalhadores como os compradores de jornais velhos e de garrafas que, por puxarem um grande carrinho de madeira de duas rodas atrás de si mesmos eram apelidados maldosamente de burros-sem-rabos. Na década de 70, os tamancos de madeira ortopédicos e os tamancos conhecidos por tamancos suecos ou holandeses tornaram-se grande moda no Rio de Janeiro

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